Superando a crise: é possível melhorar o processo de compras por meio da tecnologia? (parte 1)

“A crise chegou”. Já não é de hoje que os empresários ouvem essa frase. Especialistas, políticos e vários setores da sociedade ficam preocupados cada vez que essa constatação é feita, ainda mais quando olhamos para um futuro que parece incerto aos olhos da economia do Brasil.

Um dos principais prejudicados da crise é o mercado B2B, já que o processo de compra dessa área é baseado totalmente em decisões racionais, que levam em conta fatores técnicos como preço, qualidade dos produtos, custo de armazenamento, orçamento disponível e gestão de inventário.

Como comparação, o processo de compras para o consumidor final também sofre influência, mas ainda pode se apoiar na “vontade” das pessoas, afinal, esse processo de compra também tem um valor pessoal muito alto, em detrimento de um valor mais técnico.

Os dados não mentem. O PIB brasileiro, por exemplo, cresceu apenas 0.1% em 2014, a pior marca desde 2009. A previsão para 2015 é que esse número seja ainda menor.

Já no mercado B2B, as estatísticas apontam uma mudança de comportamento A Forrester Research, afirma que o mercado B2B deve se alterar bruscamente em 2015. Segundo a consultoria norte-americana, aproximadamente 1 milhão de vendedores B2B perderão seus empregos para o e-commerce, só nos Estados Unidos.

Uma estatística interessante nesta pesquisa é que apenas 25% dessas empresas possuem algum canal de venda online, seja site ou contato com vendedores via ambiente digital.

Diante disso tudo, como os profissionais de compras devem se comportar nesse cenário? Quais as ações que podem ajudar o B2B a sofrer um impacto menor da crise? O mercado brasileiro tem feito essas questões.

Fique atento, na próxima semana vamos discutir como esses problemas devem ser abordados pela área de compras e possibilidades de resolução.

 

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