Stakeholders: sua empresa dá o devido valor?

Um dos ensinamentos básicos da administração é o conceito de stakeholders. Sua definição é simples: qualquer um que tenha interesse nos assuntos de sua organização, seja pessoa, entidade ou grupo. Existem diversos exemplos de, mas podemos apontar os mais comuns como sendo: clientes, colaboradores e fornecedores. Claro que o nível de importância de cada um varia bastante de empresa para empresa. Com uma definição ampla, qualquer um pode ser um stakeholder, desde que seja importante para o negócio em si.

Apesar de ser um conceito básico, muitas empresas não sabem como lidar ou tratam os seus stakeholders de maneira insatisfatória. Isso pode prejudicar muito a reputação de uma companhia, já que nem só de vendas sobrevive um negócio. É preciso conversar com os stakeholders e saber o que pensam sobre sua empresa.

Voltando às teorias da administração, um bom começo para valorizar, e mais do que isso, propor ações para os stakeholders, é fazer uma avaliação geral do seu negócio. Uma das principais ferramentas utilizadas é o Business Model Canvas, que fornece um ótimo subsídio visual às estratégias, identificado parceiros, além de propor avaliações sobre custos, segmentos de mercado, entre outros.

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Outra ação recomendável é definir quais os tipos de stakeholders sua empresa possui e em que contexto eles se encaixam. Ronald Mitchel, Bradley Arge e Donna Wood, três teóricos da administração, apontaram diferentes tipos. São eles:

 

  • – Stakeholder Adormecido: Pode impor sua vontade na organização, mas não tem legitimidade ou sua situação não exige urgência, o que faz com que seu poder caia em desuso. Tem pouca ou nenhuma interação com a empresa.
  • – Stakeholder Arbitrário: Possui legitimidade, mas não tem poder para influenciar a empresa, muito menos necessita de urgência. A atenção que deve ser dada a essa parte interessada é sobre a responsabilidade social corporativa, já que são mais receptivos aos temas.
  • – Stakeholder Reivindicador: Como o próprio nome diz, esse tipo de stakeholder necessita de urgência. Entretanto, não possuem poder, nem legitimidade, mas devem ser observadas pelas empresas caso consigam um desses dois atributos.
  • – Stakeholder Dominante: É aquele que tem sua influência na empresa assegurada pelo poder e pela legitimidade. Exige e deve ter muita atenção da empresa, já que sua condição permite isso.
  • Stakeholder Perigoso: Pode ser considerado o stakeholder mais “perigoso”, já que ele possui poder e urgência, mas não a legitimidade. Ou seja, exige muita atenção da empresa, já que se encontra em uma condição arriscada para o nome da companhia.
  • – Stakeholder Dependente: Possui urgência e legitimidade, mas depende do poder de outro stakeholder para que suas reinvidicações sejam atendidas
  • – Stakeholder Definitivo: Quando o stakeholder possui poder e legitimidade, ele praticamente já se configura como definitivo. Quando além disso necessita de urgência, os gestores devem dar atenção imediata e priorizada.

 

Para ficar mais fácil a compreensão desses termos, veja o gráfico com os tipos de stakeholders apontados pelos teóricos:

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Por fim, cabe aos gestores e diretores se atentarem aos stakeholders e qual a influência de cada um no seu negócio, facilitando o planejamento e ações posteriores.

E você, como tem lidado com os stakeholders na sua empresa?

 

 

 

 

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