Fim do ano chegando é hora do setor financeiro passar para a gestão a real situação do balanço e repensar as estratégias, tanto as de reparação para tentar fazer com que a empresa não termine o ano no vermelho, como as estratégias para o próximo ano.
É comum que as empresas corram contra o tempo, tentando fazer com que o ano seja salvo em um mês e meio, e acabam repetindo o mesmo erro de não se planejar tão bem (com metas alcançáveis) para o ano seguinte.
Avalie o cenário econômico a sua volta
É preciso se avaliar o momento econômico mundial, e leva-lo em consideração na hora de fazer as comparações e começar a metrificar o próximo ano, pois a tendência é que os produtos e prestações de serviço fiquem mais caros.
Faça um balanço documentado
O primeiro passo é criar planilhas, anexar os boletos e recibos. Depois do balanço feito, o próximo passo é identificar quais foram os deslizes, as compras desnecessárias e pseudos investimentos (o que chegam a representar cerca de 30% das despesas) que prejudicaram o planejamento inicial do orçamento anual. Para consolidar estes passos você pode contar com os relatórios emitidos pelo Corporativosupply, que auxiliam a controlar as saídas referentes aos suprimentos de compras corporativas.
Poupe
Identificados quais foram as entradas e saídas, e quais foram os gastos desnecessários, é hora de definir objetivos para o caixa no próximo semestre. É comprovado que quando se tem um objetivo estabelecido, seja ele de médio ou longo prazo, fica mais fácil de economizar. O valor mínimo recomendado que se deve poupar em um fundo de reserva é 10% da receita de sua empresa.
Não faça dívidas
Uma dica de ouro é: não faça dívidas! Por mais óbvio que isso seja, devido ao grande volume de compra das empresas, tende-se a parcelar as compras, e este costume já é considerado como dívida, por tanto, prefira economizar para comprar à vista ou parcelar em um número menor de vezes, de preferência em uma quantidade que não acrescente juros. Lembre-se que valor das parcelas não deve ultrapassar os 30% do rendimento líquido.
Lembre-se dos impostos
Um fator de muita relevância na hora de se fazer uma projeção de gastos é levar em consideração os impostos anuais (como IPVA caso seu negócio possua veículos ou frota própria, e IPTU do imóvel) que terão de ser pagos logo no primeiro mês do ano seguinte. Lembrando que no último mês do ano, já se tem um gasto dobrado devido ao 13º e bonificações, ou seja, planejamento financeiro é de extrema importância.
Compartilhe os objetivos com toda a equipe
Quando se fala em planejamento financeiro, dá-se a entender que é um assunto restrito a gestão ou aos setores que mexem diretamente com dinheiro, no entanto, o gestor deve reunir todo o time e demonstrar quais são os objetivos e metas, para que juntos possam trabalhar a fim de alcançá-los. Sendo assim, o gestor deve fragmentar a meta em passos, e delimitar datas para que a empresa chegue em cada pequena meta, estimulando a equipe e podendo assim, mapear o aproveitamento e faturamento da empresa por período de tempo, lembrando-se sempre que dependendo do setor da empresa, a dinâmica mudará segundo as datas comemorativas, principalmente no varejo, que as vendas tendem a crescer no segundo semestre.
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