O mundo mercadológico está cada vez mais competitivo e com o cenário financeiro atual, é interessante (e precioso) que se tenha em mãos as melhores ferramentas de gestão, inclusive no estoque, para que haja dimensionamento correto da demanda de produtos, levando em conta a qualidade, quantidade e tempo.
A partir do momento que a administração da empresa/indústria entende a necessidade da gestão, os estoques não são mais considerados meros excessos de recursos parados e sem representatividade.
A importância do gerenciamento de estoque
Uma empresa chega a investir de 20 a 40% do seu orçamento adquirindo novos produtos. O estoque é como se fosse o coração da empresa, dele provém as negociações e a satisfação das necessidades dos clientes. A gestão do mesmo é de extrema importância para que sempre se tenha o suficiente (para não perder vendas para a concorrência), mantendo de acordo com as exigências do cliente e também não sobrar mercadorias, que perdem o prazo de validade ou saem da moda, perdendo a aceitabilidade.
Estes fatores já são velhos conhecidos, mas o diferencial na melhoria de nível de entrega é uma gestão estratégica, tratada de forma analítica: utilizando adequadamente o capital de giro, cortando gastos desnecessários, alinhando as políticas e estratégias de negócios da empresa, e sempre tendo um “plano b” para aumentar a lucratividade, fomentar a redução de custos e garantir satisfação dos clientes.
Empresas eficientes na gestão do estoque além de atenderem melhor a clientela, tem-se a possibilidade de estabilizar os preços e/ou oferecer preços mais baixos, além de se proteger de prejuízos resultantes de fortes oscilações nos preços mundiais, já que se tem níveis adequados de estoques em ambientes de incerteza até o fim do ciclo de necessidade (ex: coleção de vestuário outono-inverno).
Impacto financeiro
A gestão dos estoques deve agregar valor ao negócio, fazendo análises do fluxo contínuo de informações desde fornecedores até os consumidores finais, para que através do comportamento dos clientes se possa identificar produtos que estão sem giro e podem sair da lista de compras porque não geram capital significativo; e identificar os produtos “queridinhos” dos clientes, que são carro chefe e trazem resultados financeiros, para que sempre se tenha no estoque e se possa fazer campanha em cima dele e impulsionar o crescimento. Observamos aqui, que a gestão de estoque interfere até mesmo nas definições de estratégias de marketing.
Na prática
- Invista em melhores condições de armazenamento, de forma que se tenha um controle efetivo, automatizado e informatizado, que permita acompanhamento diário e que seja capaz de gerar relatórios para análises posteriores. Um estoque informatizado evita furtos despercebidos.
- Use os cálculos estatísticos a seu favor. Esteja atento a quantidade de pedidos em relação a demanda, fazendo uma média para que não falte produto ao cliente, mas também não tenha mercadorias paradas. O estoque nunca deve estar alto se o fluxo de caixa anda baixo.
- Não se esqueça de sempre se abastecer com os produtos básicos. Não invista somente em novidades.
Conclusão
Por fim, a gestão de estoques visa por meio de métodos quantitativos aplicados, retornos financeiros efetivos e satisfatórios, em relação ao capital que a empresa investiu anteriormente, demonstrando a sua eficiência em relação aos controles qualitativos.