MRP – Calculando para evitar a falta e o desperdício nos estoques

Já ouviu falar no termo Material Requirement Planning (em português: Planejamento das Necessidades de Materiais)? Este é um conceito que já existe há muito tempo, mas ainda existem empresas que nunca o aplicaram, mesmo tendo que lidar com grandes quantidades de produtos em seus estoques. Ele surgiu nos anos 50, mas só foi de fato aprimorado no fim dos anos 60, quando os estudiosos George Plossl e Oliver Wight abordaram o tema.

Analisando de maneira básica, o MRP tem como objetivo trabalhar com quantidade exatas dos itens necessários para a fabricação de algum produto. Para isso, ele se utiliza de cálculos que convertem diversas previsões e necessidades em quantidade, apontando para as empresas quanto é preciso de cada objeto e quando será necessário. O objetivo principal dessas definições é atender o planejamento da produção e evitar maiores problemas com relação a prazos e qualidade no gerenciamento de estoques.

Esse método veio para apresentar uma forma mais racional de gerência de estoques na produção, que se baseava apenas em estatísticas na hora de trabalhar a reposição de estoques. Com a “racionalidade”, foi possível abrir o horizonte das empresas, fazendo com que o planejamento estivesse presente também a longo prazo.

Os benefícios da utilização do MRP na gestão de estoque é que com previsões mais “coerentes” sobre o estoque, é possível aumentar a eficiência da fábrica e dos colaboradores envolvidos nesse processo. Isso acarreta menores custos e maiores lucros, ou seja, toda a empresa sai ganhando.

Um aliado importante para o MRP é a tecnologia. Ela é necessário pois o método divide o produto em várias partes e para cada uma dessas partes é necessário compilar informações de forma útil para os responsáveis. Só assim o processo se torna realmente eficiente.

Por fim, para que o MRP funcione de forma correta dentro da empresa, é necessário contar com alguns parâmetros que devem ser analisados, como o tempo de fabricação e reposição, além da estrutura do produto e de quanto um item deve ser produzido, ou seja, o lote de fabricação. Avaliar a quantidade mínima e máxima de estoque também é necessário para uma boa execução.

E você, aplica o MRP na sua empresa?


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