Muito se ouve falar sobre a criação de centros de serviços compartilhados, os CSC, e sobre seu crescimento no Brasil. Mas, afinal, para que serve e como este conceito é aplicado em um negócio?
O CSC funciona como uma ferramenta integrada à empresa que possibilita a criação de estratégias administrativas e transacionais. Isso significa que todo o trabalho que não é necessariamente o core business, ou seja, o trabalho principal da empresa, começa a ser pensado como uma questão estrutural. A partir disso se inicia um processo de criação de estratégias para a melhoria destes serviços e de sua interação com todas as áreas da empresa, como financeiro, RH, compras, entre outros. Desta forma, áreas diferentes da empresa passam a executar o trabalho de uma forma alinhada e centralizada. Pensando estrategicamente e de forma integrada, as empresas que adotam o sistema de CSC conseguem melhorar os resultados e até mesmo reduzir gastos e riscos.
O conceito de centro de serviço compartilhado foi criado nos Estados Unidos nos anos 1970 e começou a ser aplicado no Brasil na década de 1990. Hoje vem crescendo a sua aplicação em muitas empresas.
Criar um CSC tem como principais estratégias primar pela qualidade do trabalho reduzindo custos e riscos. Não existe um modelo de CSC, já que cada empresa tem um foco diferente, sendo que algumas têm relações internacionais. Mesmo assim, algumas características comuns podem ser adotadas: centralização das operações e trabalhos administrativos, padronização dos serviços e processos, criação de uma cultura para buscar melhorias e diálogo entre todas as áreas da empresa e busca de melhores práticas na empresa.
Pensar em novas formas de executar tarefas a fim de melhorar a efetividade da empresa e garantir que os negócios estejam fluindo da maneira mais rentável é um dos grandes desafios a serem enfrentados hoje no mercado. E a adoção de ferramentas que visem à busca desses objetivos é uma tendência que vem pra ficar.
Fonte: Portal Última Instância